terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Formação Integral da Mulher

Programa que promove a autêntica dignidade e o papel específico da mulher na sociedade.

Este programa, que está sendo realizado na Argentina, Colômbia, México, El Salvador, Mônaco e Estados Unidos, promove a autêntica dignidade e o papel específico da mulher na sociedade. O programa de Formação Integral da Mulher tem por meta suscitar em quem participa dos seus cursos, conferências e oficinas, o compromisso de realizar obras efetivas e realmente influentes para o bem da mulher.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Pensamentos soltos sobre feminilidade

Precisamos entender, de uma vez por todas, que há substancial diferença entre feminilidade e frescura. Saber se vestir, se portar, falar, é uma questão de educação e uma expressão de caridade cristã. Ser mulher hoje é complicado, pelo apelo da mídia e do mundo em geral, que tentam fazer de nós apenas um corpo, ou um "outro homem" disputando território.

A mulher é o alicerce da casa, da família. E a família é o da sociedade. Logo, cabe a nós, mulheres, a árdua tarefa de sustentar os pilares da sociedade. Pois, se o homem é a cabeça, somos o pescoço e, elo entre ela e o resto do corpo, a movimentamos para onde ela deve estar e direcionamos seu olhar para o rumo certo, bem como a deixamos erguida.

Muitas esqueceram a caridade ou desconhecem o sentido de se vestir e se portar como uma forma de agradar a Deus, primeiramente, e os outros. Temos que começar dentro da igreja, dentro de nós, a dar o exemplo. A moda não está horrível, fazem dela assim, não precisamos ser puritanas ou protestantes, não temos que andar de coque, saia comprida e uma blusa horrorosa, sem maquiagem para agradar a Deus. Pelo contrário se fizermos bom uso do que a moda nos proporciona estaremos cumprindo nosso papel. Basta ver mulheres que eram elegantes, nem por isso professavam alguma fé para ver o quanto marcaram em termos de moda, como Jackie Onassis, por exemplo. Podemos e devemos andar elegantes, discretamente maquiadas, com jóias ou bijus de bom gosto, nada espalhafatoso, tudo a ver com o estilo de cada uma.

Em meu grupo de amigas, por exemplo, enquanto uma das meninas gosta de tendencias mais fashion, e outra gosta de um modelo mais senhoral, dada sua condição de mãe, eu já sou mais clássica, mas todas procuramos nos trajar modestamente, até mesmo como um meio de atração para a Igreja e alegria dos irmãos, porque o belo é aprazível. Isso e muito mais é feminilidade.

A mídia impulsiona-nos a sermos vulgares, mulheres-objeto, fúteis, um corpo apenas. Tenho pena da pobre alma vazia de uma mulher que deseja conquistar alguém apenas pelo seu corpo à mostra, como num açougue. E depois? O q fica? A todos cabe sermos cultos, ter um papo agradável, descobrir o mundo, se interessar por outras coisas que não a vida dos outros e seu próprio umbigo. Acredito q seja daí de tanta superficialidade, desta falta de um motor que impulsione para algo maior é que vem depressões, homossexualismo e outros males para a sociedade.

A mulher que não tem um objetivo, que não descobriu sua vocação, se agarra com unhas e dentes naquilo que é mais fácil: a carreira. E tenta se igualar ao homem no seu papel fundamental.

Eu não gosto da palavra "feminismo". Prefiro o termo "feminilidade", que muitas de nós perderam pelo caminho. Algumas lutas que as mulheres travaram foram justas, uma vez que a partir da Revolução Francesa as mulheres perderam seu espaço como tal. O problema é que tais lutas foras usadas com um fundo mal-intencionado, podiam ser justas, mas o fim não era bom. O comunismo é o maior propagador deste feminismo, por isso que temos aversão a tudo que vem do "mal vermelho".

A força da mulher está dentro dela, em seu coração, mas este só servirá como uma mola propulsora se estiver cheio de Deus. Foi só assim que Nossa Senhora e Santa Maria Madalena conseguiram ir até o fim, pois tinham seu coração impregnado da verdade.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

La contribución de la mujer en la formación de la cultura

Do site do Regnum Christi:


Un curso del Ateneo Pontificio Regina Apostolorum.


L’attività accademica è stata supportata da numeroso materiale multimediale.

Las actividades académicas están reforzadas con numeroso material multimedia.

Roma, 9 de septiembre de 2008. Partiendo del actual debate relacionado a los procedimientos culturales complejos y sobre el impacto que tiene la cultura en la vida diaria, el curso de “La contribución de la mujer en la formación de la cultura” busca difundir los valores humanos para valorizar de un modo mejor el aspecto social, político, literario, artístico y religioso de la mujer.

Objetivos

  1. Conocer cómo y por qué la mujer llega a ser creadora de cultura y como su influjo en la cultura llega a ser cada vez más decisivo.
  2. Analizar cómo el aspecto femenino es valorado en las diversas manifestaciones culturales.
  3. Focalizar el ideal de la mujer propuesto en las diversas manifestaciones culturales y valorar qué modelos pueden tener


    Alcune partecipanti del Corso Estivo

    Alumnas del Instituto de Estudios Superiores para la Mujer, del Ateneo Pontificio Regina Apostolorum.
    validez perenne.

Si desea saber más sobre el programa y el calendario de este curso, visite la página del Ateneo Pontificio Regina Apostolorum.

Mayores informes también se pueden obtener con:
Dott.ssa Adele Ercolano
Istituto di Studi Superiori sulla Donna
Email: issdonna@upra.org
Tel: 06/66527903


segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Rebel With a Cause: MODESTY

Do National Catholic Register, tiro o seguinte artigo, que recomendo aos meus leitores:

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Rebel With a Cause: MODESTY

A Conversation With Wendy Shalit

BY Lori Hadacek Chaplin

Wendy Shalit is a young woman of no modest accomplishments. Yet, it’s modesty itself that has given her a national platform.

In 1999, just two years after graduating from Williams College, she wrote the bestseller A Return to Modesty: Discovering the Lost Virtue. The response she received from young women prompted her to launch the blog Modestly Yours (online at blogs.modestlyyours.net). Last year she wrote Girls Gone Mild: Young Women Reclaim Self-Respect and Find It’s Not Bad to Be Good (see GirlsGoneMild.com), which was republished this summer as The Good Girl Revolution, a paperback edition with a study guide.

Shalit, who is Jewish and lives with her husband and son in Toronto, spoke with Register correspondent Lori Hadacek Chaplin.


Some of what you’ve written paints a very bleak picture. What signs of hope do you see for the future?

Well, ultimately, my books have a very positive message. The truly amazing thing is seeing how many young women are rebelling against the low standards our society sets for them. I’m actually very optimistic after talking with more than 100 young women who are leaders in the personal-dignity movement. So many are committed to giving their own daughters very different advice from the sort they received. I think that’s great.

I’m also optimistic because of the studies showing that young people think virginity is much less “embarrassing” than their parents assume, the studies showing that young people are looking for more wholesome role models, the sheer number of girls who are speaking out and taking a stand — even in the face of criticism from their own parents. I think we’re on the cusp of a paradigm shift.


It seems our culture starts objectifying girls at such an early age. Do you agree?

Even though the Bratz dolls and such really can make you want to despair, I think when a girl becomes objectified is less a function of age than the kind of parents she has. Obviously, if you have a mom who tells you to wear tighter shirts “because that’s what the boys want,” then it’s going to be tough. But if you have a parent who takes seriously the concept of guarding your innocence and giving the daughter a lot of love and the opportunity to discover what she wants her life to be about, she’s much less likely to end up obsessing over if she’s “hot enough” for complete strangers.


Why has it become more socially acceptable to be a bad girl than a “prude girl”?

Well, since the 1960s, what we’ve been told about modesty is a lie, largely promulgated by the media with a vested interest in making a parody of the concept of modesty. We tend to misunderstand modesty as repression. If you want to dress modestly or maintain your purity until marriage, people will ask you: “Are you uncomfortable with your body? Are you ashamed of it?”

But the reason to have high standards for your relationships has nothing to do with shame; it’s to protect the inner core of your person and to make real intimacy possible.

True modesty is the opposite of shame. But today, unhealthy relationships are glamorized and having high standards is seen as pathological. So obviously, in such a situation, it’s the “good girls” who are the true rebels today and the so-called “bad girls” who are the conformists.


You also write that the contemporary concept of women’s liberation — being blasé about “hooking up,” for example — actually undermines girls in ways that would have been unthinkable in previous generations. Will you elaborate?

Well, nearly every magazine or online advice column is forever telling young women that being emotionally detached from their [romantic partnerships] is a sign of maturity. In Girls Gone Mild, I challenge these advocates of “emotional repression.” Caring is what makes us human — it’s wonderful that we care! Let’s value that instead of making fun of it.

And guess what? Caring is also what makes intimacy exciting and more than just brushing your teeth. In fact, even mainstream therapists are now speaking out about this. Yet, the conventional expectation today — that a girl should be jaded — still persists. And I argue that this is much more misogynistic than the old expectation for a girl to grow up to be a good wife. Having to pretend you’re jaded when you really care requires that a woman be very alienated from her female nature.


Many baby boomers expect their children to not wait for marriage. Why do you think that is?

Well, most baby boomers mean well, but they don’t really get how their rebellion has become an entrenched status quo. Younger girls are looking for a new definition of empowerment. Experimentation with intimacy, it turns out, does not lead to happiness; frankly, girls are dealing with the consequences of the sexual revolution in a way their own mothers and grandmothers didn’t.

For example, the hook-up scene is the norm on college campuses, yet, at the same time, a majority report that they’re unhappy with the hook-up scene. Even those who are active in it report that, for the most part, they’re active not because being active is particularly gratifying, but simply because it has become the norm. To many young women — and men — this behavior is not liberation. It’s being sheep.

So naturally, girls are opting out in increasing numbers and trying to stay true to their own hopes. All the personal attacks I get are from baby boomers — while 99% of my support comes from high school and college girls.


How can mothers protect their daughters from a culture that is dangerous to women spiritually, mentally and physically? How about sons? Any advice for our readers?

I hope this doesn’t sound trite, but to me, it’s all about love. When your child knows that you really care and want the best for her, then your advice has real meaning. It’s no different with sons: Demonstrating love is the difference between an arbitrary rule and trusted advice.

I was fascinated to find out that every single role model I interviewed had at least one parent who showed that they believed in them. That’s what gave them confidence to stand up to their peers and the messages they get from the media.

Lori Hadacek Chaplin is

based in Forest City, Iowa.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Jovens católicos argentinos, em defesa da Catedral, enfrentam grupo de feministas


Do blog da Frente Universitária Lepanto:

Publicamos neste blog um vídeo bastante impressionante de um fato que ocorreu recentemente na Argentina.

Na cidade de Neuquén, localizada ao norte da Patagônia, próxima ao Chile, houve de 16 a 18 de agosto p.p. um "Encuentro Nacional de Mujeres", de tom feminista.

No dia 17, as manifestantes mais radicais, muitas delas lésbicas, fizeram uma marcha pelo centro da cidade, que a certa altura passaria em frente à Catedral. Previamente um grupo grande de pessoas, em sua maioria jovens, se colocou no átrio da Catedral para defendê-la de possíveis atentados como os que já haviam ocorridos em manifestações análogas.

Antes da chegada da marcha, o bispo local tentou dissuadir aos rapazes de permanecer ali, convidando-os a entrar na catedral, mas eles assim não fizeram. Quando a marcha chegou, com cantos e gritos blasfemos e soezes, que davam um tom de carnaval infernal, os rapazes começaram a rezar calmamente o Rosário em voz alta.

As feministas, e também alguns homens, ao passar diante deles lançaram, aos jovens e à Igreja, as piores injúrias, provocando-os de todas as formas, inclusive cuspindo no rosto dos rapazes – como se vê no vídeo. Arrancaram deles uma grande faixa com as cores da bandeira argentina que os católicos portavam e a queimaram; praticaram ainda outras violências, mas os jovens ignoraram as provocações e continuaram rezando serenamente, o que os deu uma inquestionável superioridade, até que chegou a polícia e se interpôs entre os rapazes e as feministas, que acabaram retirando-se.

Eis o vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=FK40LwQfy7c

domingo, 8 de junho de 2008

A ideologia do gênero: seus perigos e seus alcances

Abaixo, a apresentação de um importantíssimo documento dos Bispos peruanos, sobre os temas tratados neste blog. A tradução do castelhano foi feita pelo pessoal do Veritatis Splendor, que também a publicou.

Leia o documento inteiro clicando aqui.

Boa leitura!

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Conferência Episcopal Peruana
Comissão Episcopal do Apostolado Leigo
Comissão Ad-Hoc da Mulher
A IDEOLOGIA DO GÊNERO: SEUS PERIGOS E ALCANCES


APRESENTAÇÃO

Tem-se ouvido durante estes últimos anos a expressão "gênero" e muitos imaginam que é apenas uma outra maneira de se referir à divisão da humanidade em dois sexos. Porém, por detrás desta palavra se esconde toda uma ideologia que pretende, precisamente, modificar o pensamento dos seres humanos acerca desta estrutura bipolar.

Os proponentes desta ideologia querem afirmar que as diferenças entre o homem e a mulher, fora as óbvias diferenças anatômicas, não correspondem a uma natureza fixa que torne alguns seres humanos homens e, a outros, mulheres. Pensam, além disso, que as diferenças de pensar, agir e valorizar a si mesmos são produto da cultura de um país e de uma época determinadas, que atribui a cada grupo de pessoas uma série de características que se explicam pelas conveniências das estruturas sociais de certa sociedade.

Querem se rebelar contra isto e deixar à liberdade de cada um o tipo de "gênero" a que quer pertencer, todos igualmente válidos. Isto faz com que homens e mulheres heterossexuais, os homossexuais, as lésbicas e os bissexuais sejam apenas modos de comportamento sexual produto da escolha de cada pessoa, liberdade que todos os demais devem respeitar.

Não é necessária muita reflexão para se dar conta de quão revolucionária é esta posição e das conseqüências que implicam a negação de que há uma natureza dada a cada um dos seres humanos por seu capital genético. Dilui-se a diferença entre os sexos como algo convencionalmente atribuído pela sociedade e cada um pode "inventar" a si mesmo.

Toda a moral fica à livre decisão do indivíduo e desaparece a diferença entre o permitido e o proibido nesta matéria. As conseqüências religiosas são também óbvias. É conveniente que o público em geral perceba claramente o que tudo isto significa, pois os proponentes desta ideologia usam sistematicamente uma linguagem equívoca para poder se infiltrar mais facilmente no ambiente, enquanto habituam as pessoas a pensar como eles. Este livreto pode auxiliar muito na precisão dos conceitos e chamar a uma tomada de posição em relação à mencionada ideologia.

Mons. Oscar Alzamora Revoredo, S.M.
Bispo Auxiliar de Lima - Membro da CEAL
Lima, Abril 1998.

domingo, 1 de junho de 2008

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Notícias

Não deixem de ler as notícias correlatas, que o Google seleciona a partir de palavras-chave por mim criadas. Claro que nem tudo o que nelas é dito é verdade ou tem a minha concordância, pois o serviço, porque automático, é um tanto limitado.

Ainda assim, vale a pena consultar. Está sempre no pé da página deste blog.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Texto muito interessante sobre ideologia de gênero

Indico aos leitores de meu despretensioso blog um artigo de fundamental importância de um advogado uruguaio, Dr. Carlos Alvarez Cozzi, intitulado "Ideología o perspectiva de género".

Boa leitura e um excelente fim-de-semana!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Elegância e modéstia na moda feminina

A mulher, sobretudo a mulher católica, pode andar na moda, ser contemporânea no vestir, sem perder a modéstia, essa virtude tão esquecida em nossos dias.

Importa ser elegante com sobriedade, saber portar-se e ver a moda como uma exteriorização do interior. Deve a mulher não ser desleixada (como se só o interior importasse), mas também não ser obcecada por andar sempre na última moda sem critério algum. E, caso busque a modéstia, também não precisa deixar de ser contemporânea.

Deve a mulher ser elegante, sem deixar a modéstia. Aliás, é pela modéstia que se torna elegante. Ser verdadeiramente chique não tem nada a ver com ser "perua": é justamente o contrário! Andar antenada com a veste contemporânea não exclui a vida virtuosa, a busca pela castidade, e o culto do pudor. Ser graciosa sem perder a graça santificante.

Nesse sentido, Pure Fashion, que trabalha bastante bem com tal linha de ação, tem sido notícia nos EUA: http://www.regnumchristi.org/espanol/articulos/articulo.phtml?se=6&ca=16&te=3&id=18419

Site oficial do Pure Fashion: http://www.purefashion.com/

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

O machismo sutil

Vivemos em mundo de mulheres-maravilha, onde todas nós podemos tudo e o mundo está aos nossos pés. Somos mulheres que trabalhamos, estudamos, cuidamos da casa e dos filhos e ainda temos que ficar lindas como eternas jovens de vinte anos. Ou então, as mais jovens (e às vezes até mais velhas), somos liberais, donas de nosso corpo, temos o homem que queremos, como e quando quisermos. Será?

Tudo isso é uma casca que somos obrigadas a vestir, mostrando caras felizes e argumentos vazios para agradar a sociedade. Por dentro estamos esgotadas, destruídas, humilhadas, solitárias e infelizes. O problema não foram os direitos adquiridos pela mulher, mas foi o que fizemos com esses direitos e, mais ainda, que tipo de direito reivindicamos.

O direito de ter que ser jovem a vida inteira? O direito de ser igual a um homem? O direito à libertinagem? Ou, pior, o direito de matar quem está dentro de nós, só porque “mandamos” em nosso corpo? Sem contar os outros “direitos” por aí.

Na sociedade renascentista as mulheres passaram a agir como na sociedade romano-helênica e foram daí a pior. A loucura do culto ao corpo é apenas o exemplo mais evidente que qualquer um nota. Entretanto, por trás desse mal, aparecem outros bem piores. "Agradeçamos", então, ao feminismo que nos colocou na mesma condição de um homem. Daí as mulheres-maravilha! Se antes do advento do cristianismo a tentativa era de subjugar e escravizar as mulheres, como seres inferiores ao homem, nos dias hodiernos quem está buscando isso são as próprias mulheres!

O feminismo, ao pretender que as mulheres sejam dignas e respeitadas porque iguais ao homem em tudo, nada mais faz do que ignorar as diferenças entre os dois sexos. Se a mulher é digna quando é igual ao homem, então o homem é o parâmetro. E isso é machismo! Se a mulher só é livre e respeitada porque faz tudo o que faz o homem, então o homem é o ideal a ser alcançado, o exemplo a ser imitado. E isso é machismo! O feminismo, pois, é uma forma sutil de machismo.

Aparecem nos meios de comunicação garotas (ou nem tanto) semi-nuas, quando não totalmente, falando apenas besteiras e propagando uma felicidade que não existe. Como se o corpinho delas fosse, e é, uma arma muito poderosa, sem se dar conta que nenhuma plástica do mundo vai lhe dar um transplante de cérebro. Quando tiverem sessenta e poucos anos, ao invés de estarem rodeadas da família pela qual pelejaram a vida inteira para manter feliz e unida, e com memórias de um passado de ações positivas por uma sociedade melhor e dedicação aos outros, terão apenas recortes de jornais em um apartamento solitário talvez com alguns gatos para lhes fazer companhia. Uma vida fútil, vazia, sem Deus e os valores cristãos que as mesmas sempre tanto combateram.

Tais valores cristãos, frise-se, ao arrepio das feministas, é que possibilitaram que, na Idade Média, por exemplo – época aquela, em que o espírito do Evangelho governou os povos, no dizer de Leão XIII –, garantias jurídicas passassem a existir para a companheira do homem, que lhe é igual em dignidade. A defesa da mulher, o reconhecimento de sua condição ontológica e seus direitos legais são fruto dos valores que as feministas tanto odeiam. Colocaram as mulheres como mulheres, femininas, fortes, rainhas do lar, sim! Mas nem por isso menos que o homem! Só quem tem uma família sabe o quão difícil e o quanto exige de inteligência e jogo de cintura para organizar, administrar, acalmar, saciar, etc.

Ser mulher é acima de tudo ser mãe, ainda que não tenha filhos nem seja casada. É fazer como Nossa Senhora, a melhor mulher que já existiu no mundo, é cuidar do próximo, é estar sempre atenta às necessidades de outro, é ser digna, é se doar, é ser coração, mas deixando que ele seja comandado pelo intelecto e pela sensibilidade que é peculiar à alma feminina.

Somos diferentes, homens e mulheres, nem piores e nem melhores por causa disso.

Cada com seu fundamental papel a desempenhar. Temos que deixar nossos homens serem homens e ensinar assim nossos filhos. Por mais que saibamos trocar uma lâmpada, um pneu, abrir uma tampa de vidro apertada ou brigarmos com a companhia telefônica. Deixemos que os mesmos o façam e os incentivemos para tanto. Mostremos nossas habilidades apenas para nós mesmas, se, e quando necessário. Sigamos o exemplo de Maria, pois se alcançarmos um pedacinho do que ela foi, já seremos mais do que meras mulheres-maravilha.